A construção do prédio dos laboratórios tem muita relação com a evolução da própria EEFEUSP e suas prioridades. Se, atualmente, a Escola tem o ensino, a pesquisa e a extensão como atividades-fim, quando foi fundada, em 1934, a instituição voltava-se apenas à formação profissionalizante, visando orientar, organizar e fiscalizar o ensino e a prática da Educação Física. No momento de sua incorporação à Universidade de São Paulo, em 1969, essa ainda era a meta predominante e sua infraestrutura foi planejada para atender a essa demanda.
A partir da década de 70, cresceu o interesse por um aprofundamento acadêmico e pela consolidação da Educação Física como uma área de conhecimento. Foram criados os cursos de pós-graduação em nível de mestrado (1977) e doutorado (1989), formados os primeiros grupos e laboratórios. Essa nova ênfase tornou necessária a criação de mais espaços, o que foi obtido inicialmente por meio de improvisos e adaptações.
Os problemas começaram a ser apontados nos Planos Diretores de Obras, que buscam estabelecer um cronograma de curto e médio prazo de ocupação racional, ordenada e otimizada do espaço físico no que se refere às construções e reformas consoante com as diretrizes e metas institucionais. Em 1994, segundo esse relatório, apesar de a área reservada para a pesquisa ser considerada adequada, a infraestrutura já era tida como deficitária.
Os grupos cresceram em número, tamanho e em produtividade, e a demanda por espaço se acentuou. Todos os laboratórios relatavam falta de espaço para acomodar equipamentos e computadores, assim como para fazer coletas adequadas, atendimentos e para o trabalho dos alunos.
Prof. Dr. João Grandino Rodas (à época, reitor da USP) fala na inauguração do Bloco D - Prédio dos Laboratórios da EEFE no dia 03/03/2010. À sua esquerda, Prof. Dr. Go Tani (à epoca, diretor da EEFE) e Prof. Dr. Carlos Eduardo Negrão (à epoca, vice-diretor da EEFE).
Com a entrega do Bloco D – Prédio dos Laboratórios, em 03/09/2010, superou-se o obstáculo da limitação física para o crescimento científico, já que os estudos acadêmicos ganharam um lugar específico e adequado a sua execução. A inauguração da obra foi uma etapa fundamental para o crescimento institucional nas áreas de pesquisa e pós-graduação, com fortes implicações no ensino e na extensão.
Confira, abaixo, exposição de fotos da construção à inauguração do Bloco D.