O grupo investiga a emergência da ação no comportamento motor de bebê e crianças, além de evidenciar os processos que levam ao aumento da complexidade do comportamento. Uma das preocupações é o destaque no contexto do desenvolvimento, considerando os meios físico e social nos quais os indivíduos crescem, tratando ambos - indivíduo e meio - como um sistema desenvolvimentista. Com base nesses conhecimentos, o grupo elabora meios e técnicas para dar suporte a indivíduos com problemas motores decorrentes de sinais neurológicos clássicos (paralisia cerebral, síndrome de Down, síndrome de Rett, mal de Parkinson, etc.) ou não (transtorno do desenvolvimento da coordenação) e também para indivíduos em situações de risco devido a condições de privação socioeconômica. Além disso, um dos pressupostos básicos da atuação do grupo é a de que a linha demarcatória entre estudar e intervir no desenvolvimento é tênue e mal definida. Nesse sentido, os trabalhos do grupo evitam as distinções clássicas do tipo pesquisa básica/aplicada, optando por focar no uso que um conhecimento pode ter e, nesse caso, pela formação profissional dos membros, enfocam-se problemas originários dos contextos da escolarização e de apoio à formação da criança.